quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Mosquito mutante é testado no Rio de Janeiro para combater a dengue


 


A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) começou a testar nesta quarta-feira uma forma inovadora de combater a dengue na cidade do Rio de Janeiro. Mosquitos modificados em laboratório foram liberados nesta manhã no bairro de Tubiacanga, na Ilha do Governador, zona norte, onde moram 3 mil pessoas.
Semanalmente serão liberados aproximadamente dez mil Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia, encontrada no meio ambiente e capaz de impedir a transmissão da dengue pelo mosquito. A pesquisa com os mosquitos mutantes começou na Austrália, em 2009, por uma iniciativa sem fins lucrativos que integra o Programa Eliminate Dengue: Our Challenge, traduzido para Eliminar a Dengue: Desafio Brasil.
O líder da pesquisa no país, Luciano Moreira, explicou que a expectativa é de que, até o final do ano, toda população de Aedes aegypti seja infectada pela Wobachia e esteja livre do vírus da dengue em Tubiacanga.
“Quando essa bactéria é colocada no Aedes aegypti, ela bloqueia o vírus da dengue. Precisaremos de aproximadamente um a dois anos para constatar se realmente houve redução do número de casos”, disse Moreira.
Para reduzir o incômodo da população e não alterar o número de mosquitos no bairro após a liberação dos mutantes, os criadouros de Aedes aegypti no local foram destruídos. "É um projeto natural, autossustentável, pois a partir do momento em que o mosquito se estabelece naquela área, ele fica por lá. Na Austrália, soltaram os mosquitos por dez semanas em 2011 e, até hoje, em duas localidades os mosquitos estão 100% com a bactéria”, contou Luciano Moreira ao ressaltar que para obter um estudo mais detalhado será necessário ampliar a área da pesquisa. Outras três localidades são monitoradas para futuras liberações de mosquitos: Urca, na zona sul; Vila Valqueire, na zona norte e Jurujuba, em Niterói, região metropolitana.
“São áreas que têm a presença do mosquito o ano todo, casos de dengue: umas muito populosas, outras pouco, umas com muita vegetação e outras com pouca vegetação. Estamos trabalhando com as pessoas que vivem nessas localidades, respondendo às perguntas, explicando sobre o projeto para termos apoio”, disse o pesquisador da Fiocruz. Durante o mapeamento da população de mosquitos,  foram instaladas armadilhas para capturar e estudar os insetos na casa de dezenas de moradores. 
Se os resultados forem positivos, o Ministério da Saúde pretende expandir o projeto para outras áreas do Brasil, explicou.
Moreira participou do início do projeto na Austrália em 2009, quando descobriu com outros pesquisadores a capacidade da Wolbachia de reduzir a transmissão do vírus da dengue pelo mosquito. Durante cinco anos, membros da equipe do programa de lá alimentaram uma colônia de mosquitos com Wolbachia usando, voluntariamente, os próprios braços. Isso resultou em centenas de milhares de picadas de mosquitos sem que reações à bactéria fossem detectadas. A pesquisa também está sendo realizada no Vietnã e na Indonésia.
Os testes de campo no Brasil foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) após rigorosa avaliação sobre a segurança para a saúde e para o meio ambiente.
Além do financiamento da Fiocruz, pelo Ministério da Saúde, o projeto brasileiro também recebe verbas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do CNPq. As secretarias municipais de Saúde de Niterói e do Rio atuam como parceiras locais na implantação do projeto.
A Wolbachia está presente em cerca de 60% dos insetos no mundo, incluindo diversas espécies de mosquitos, como o pernilongo, sem risco para a saúde humana ou o ambiente. É uma bactéria intracelular, transmitida de mãe para filho no processo de reprodução dos mosquitos e não durante a picada do Aedes em um ser humano.


Agência Brasil

Por: Cláudia Vitória 


 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Descoberta genética pode gerar anticoncepcional para homens

A descoberta de um gene abriu as portas para o desenvolvimento de um novo anticoncepcional voltado para os homens. Esse contraceptivo teria vantagens sobre os métodos disponíveis, pois não causaria os efeitos colaterais do tratamento com hormônios – como acne e alterações de humor – e seria facilmente revertido, ao contrário da vasectomia. A pesquisa foi divulgada pela revista científica “PLoS Genetics” no dia 24 de maior de 2012.

O que o estudo traz de novo é a descrição da função do gene "Katnal1" -- essencial para o desenvolvimento final dos espermatozoides. Se a ação dele puder ser evitada, a ejaculação terá espermatozoides que ainda não estão prontos e, portanto, não podem fecundar um óvulo.
Como o gene influi somente sobre a última fase do desenvolvimento, a produção dos espermatozoides não seria afetada. Por isso, bastaria deixar de tomar a pílula – ou injeção, ou qualquer outro formato do medicamento – para retomar a fertilidade.
“Embora outras pesquisas estejam sendo conduzidas no campo de anticoncepcionais masculinos sem hormônios, a identificação de um gene que controla a produção de esperma da forma que o Katnal1 controla é um passo único e significativo na direção de entender a biologia dos testículos”, afirmou Lee Smith, autor do estudo, em material de divulgação da Universidade de Edimburgo, na Escócia.
Ao mesmo tempo em que pode levar ao desenvolvimento de anticoncepcionais, a descoberta pode servir para tratamentos de fertilidade. Se um homem tiver dificuldade espermatozoides incapazes de fecundar um óvulo, o defeito pode estar no gene.
De toda forma, novas pesquisas serão necessárias para as duas aplicações do avanço.
Estudo com comunidade religiosa
O estudo da Universidade de Chicago foi feito entre os huteritas, uma comunidade religiosa que vive nos Estados Unidos e, há gerações, incentiva casamentos entre si. Isso faz com que os mesmos genes apareçam várias vezes, o que facilita a pesquisa. Além disso, eles não usam métodos contraceptivos e preferem grandes famílias, o que também foi um ponto positivo para a procura dos genes.
Por: Nathali Gregório

domingo, 21 de setembro de 2014

Cientistas produzem morango azul




                              

              Os cientistas produziram um morango azul através de genes de peixe quando descobriram que o Peixe do Ártico produz um anticongelante para se proteger de baixas temperaturas. Eles se perguntaram o que aconteceria se introduzissem o gene que produz o anticongelante em uma planta de morango. Os mesmos modificaram geneticamente morangos, a fim de permitir-lhes resistir a temperaturas de congelamento e também para futuramente durar mais tempo nas prateleiras dos mercados. Eles então fizeram isso, por transferência artificial de genes de uma espécie de peixe conhecido como Ártico Solha Peixe (Arctic Flounder Fish) para o fruto. Se você está pensando em comer morangos azuis vai ter que esperar por um bom tempo, pois o estudo tinha como objetivo apenas verificar o comportamento do morango após a inserção do gene, segundo as palavras de um dos pesquisadores. No momento essas plantas são apenas ferramentas para entender os mecanismos biológicos.




Por: Cláudia Vitória

Quando cientistas descobriram que o Peixe do Ártico  produz um anticongelante para proteger-se  de baixas temperaturas, eles se perguntaram  o que aconteceria se  introduzissem o gene que produz o anticongelante em uma planta de morango. Para a surpresa dos cientistas além de terem conseguido transferir a característica anticongelante (permitindo o congelamento e aumentando vida de prateleira do produto), a transformação acarretou na mudança de coloração no fruto.
Se você esta pensando em comer um morango azul, vai ter que esperar por mais um bom tempo, o estudo tinha como objetivo apenas para verificar o comportamento do morango após a inserção do gene, segundo palavras de um dos pesquisadores " Agora, essas plantas são apenas ferramentas para entender os mecanismos biológicos".  
- See more at: http://geneticaagronomica.blogspot.com.br/2013/02/o-segredo-do-morango-azul.html#sthash.Vwf51hrW.dpuf

Quando cientistas descobriram que o Peixe do Ártico  produz um anticongelante para proteger-se  de baixas temperaturas, eles se perguntaram  o que aconteceria se  introduzissem o gene que produz o anticongelante em uma planta de morango. Para a surpresa dos cientistas além de terem conseguido transferir a característica anticongelante (permitindo o congelamento e aumentando vida de prateleira do produto), a transformação acarretou na mudança de coloração no fruto.
Se você esta pensando em comer um morango azul, vai ter que esperar por mais um bom tempo, o estudo tinha como objetivo apenas para verificar o comportamento do morango após a inserção do gene, segundo palavras de um dos pesquisadores " Agora, essas plantas são apenas ferramentas para entender os mecanismos biológicos".  
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Quando cientistas descobriram que o Peixe do Ártico  produz um anticongelante para proteger-se  de baixas temperaturas, eles se perguntaram  o que aconteceria se  introduzissem o gene que produz o anticongelante em uma planta de morango. Para a surpresa dos cientistas além de terem conseguido transferir a característica anticongelante (permitindo o congelamento e aumentando vida de prateleira do produto), a transformação acarretou na mudança de coloração no fruto.
Se você esta pensando em comer um morango azul, vai ter que esperar por mais um bom tempo, o estudo tinha como objetivo apenas para verificar o comportamento do morango após a inserção do gene, segundo palavras de um dos pesquisadores " Agora, essas plantas são apenas ferramentas para entender os mecanismos biológicos".  
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Quando cientistas descobriram que o Peixe do Ártico  produz um anticongelante para proteger-se  de baixas temperaturas, eles se perguntaram  o que aconteceria se  introduzissem o gene que produz o anticongelante em uma planta de morango. Para a surpresa dos cientistas além de terem conseguido transferir a característica anticongelante (permitindo o congelamento e aumentando vida de prateleira do produto), a transformação acarretou na mudança de coloração no fruto.
Se você esta pensando em comer um morango azul, vai ter que esperar por mais um bom tempo, o estudo tinha como objetivo apenas para verificar o comportamento do morango após a inserção do gene, segundo palavras de um dos pesquisadores " Agora, essas plantas são apenas ferramentas para entender os mecanismos biológicos".  
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Ser ruivo é uma mutação genética!

Ser ruivo é uma mutação genética!

Cabelos avermelhados, pele clara e sardas espalhadas pelo corpo. Os ruivos naturais representam entre 1% e 2% da população mundial (de 70 milhões a 140 milhões de pessoas), mas nascer com essas características não é coincidência, muito menos uma mistura entre cabelos escuros e loiros. Para uma pessoa nascer ruiva, é necessário ocorrer uma mutação genética nos receptores de melanocortina-1 (ou MC1R), responsáveis pela produção de melanina. Como há o aumento da concentração de melanina,em algumas partes do corpo, surgem as manchas chamadas sardas,  que sempre foram polêmicas, mas são cada vez mais aceitas.
Trata-se de uma mutação genética promovida por um gene recessivo. Mas, além da aparência, quem carrega esse código diferenciado também sofre com algumas desvantagens, como uma suscetibilidade maior a algumas doenças, como o câncer de pele.


  Por : Andriele Kaline.

Bananas Virais

7



Em 2007, uma equipe de pesquisadores da Índia criou uma cepa de bananas que inocula pessoas contra a hepatite B. A equipe também testou com sucesso cenouras, alface, batatas e tabaco alterados para levar a vacina, mas chegou a conclusão de que as bananas são o sistema de transporte mais confiável.
Para resumir a forma de trabalho das vacinas, uma versão enfraquecida do vírus ou germe é injetada na pessoa. Não é forte o suficiente para deixá-la doente, mas basta para iniciar a produção de anticorpos na pessoa, protegendo-a caso o vírus real tente entrar no seu organismo.
O problema é que há muitas maneiras com que as vacinas podem dar errado, de reações alérgicas a simplesmente não funcionar. Além disso, é recomendável obter uma vacina contra a gripe, por exemplo, todos os anos, pois muitos vírus se adaptam em resposta à vacinação, o que significa que novas estirpes de bananas vacinadas teriam de ser desenvolvidas continuamente. Por fim, há um problema moral: caso as pessoas não queiram ser vacinadas, essa é uma maneira fácil de “enganá-las” a receberem a proteção, principalmente porque alimentos transgênicos não são obrigados a serem rotulados.

Por: Poliana Candido



sábado, 20 de setembro de 2014

Engenharia Genética e os animais


Sabe-se que os animais de espécies diferentes não se podem cruzar, mas existem exceções. A fecundação artificial rodeou este obstáculo, construindo puzzles zoológicos que agrupam num só corpo os traços de espécies diferentes. A técnica embryo transfer permitiu, por exemplo, a junção dos óvulos fecundados de uma cabra e uma ovelha, combinando-os entre si. O embrião daí resultante foi transferido para o útero de uma ovelha que levou a gravidez até ao fim, tendo um filho quimera.Esta técnica permitiu também a exploração comercial de óvulos e esperma de animais de raça, os óvulos depois de fecundados in vitro são congelados e vendidos para todo o mundo onde são implantados em vacas comuns que farão progredir a gravidez. O público indiretamente e os produtores pressionam os biólogos, querem novos modelos de animais, mais férteis, maiores, com carnes mais refinadas. Querem incrementar a produção de raças exóticas como o novilho charolês ou a ovelha angora. E assim nascem as galinhas resistentes a doenças, os super porcos ou os coelhos com genéticas especiais.

Nem sempre as experiências são bem sucedidas ou bem fundamentadas e as imagens de animais transgênicos monstruosos, tornam-se do conhecimento público, alarmando-o. 
Mas estas técnicas para além dos benefícios provados têm outras potencialidades: animais em vias de extinção, como o tigre da Sibéria ou o panda, podem perpetuar-se no útero emprestado de outra espécie, que não rejeite o embrião.Os animais transgênicos também são úteis para que se compreenda como é que os genes funcionam no organismo, sendo estas informações fundamentais para a compreensão da dinâmica de certas doenças como o cancro ou a SIDA.

Algumas aplicações da tecnologia de recombinação genética na pecuária:
  • Animais e plantas resistentes a doenças
  • Aumento do valor nutricional de animais e plantas
  • Plantas resistentes a pragas
  • Produção de espécies raras
Por: Thiago Deodato

O primeiro animal geneticamente modificado aprovado para consumo humano

Super salmão



Provavelmente, vai aparecer em supermercados dos EUA em breve: um salmão do Atlântico geneticamente modificado, projetado para crescer duas vezes mais do que o salmão do Atlântico comum, e duas vezes mais rápido também. Criado pela AquaBounty e apelidado de “salmão AquaAdvantage”, ele tem duas alterações genéticas específicas: a primeira é um gene do salmão-rei, que não é usado para alimentação tão amplamente quanto o salmão do Atlântico, mas que cresce muito mais rápido em uma idade jovem; e a segunda é um gene de peixe-carneiro europeu, um peixe que cresce continuamente durante todo o ano, enquanto o salmão normalmente cresce apenas durante o verão. O resultado é um super salmão, o primeiro animal geneticamente modificado aprovado para consumo humano (a Administração de Drogas e Alimentos dos EUA o aprovou em dezembro de 2012).

Por: Nathali Gregório

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Um dos casos impressionantes da Genética.

Casal negro tem filha loira de olhos azuis. Genética e mutação podem explicar.


Um casal britânico tomou as páginas de jornais do mundo inteiro após o nascimento da sua mais recente filha. Tudo porque o bebê nasceu loiro e a família inteira é negra. O mais curioso é que, segundo os especialistas, a menina não é albina.


Segundo o The Sun, Ben, o pai de 44 anos, disse que ficou muito chocado quando a pequena Nmachi nasceu e lembra que brincou: “Ela é minha?”

Loira e com olhos azuis, Nmachi, cujo nome significa “Beleza de Deus”, em nigeriano, acabou confundindo os especialista em genética, porque Ben e sua esposa Angela não possuem família mestiça.

Os médicos do Queen Mary´s Hospital, nas proximidades de Woolwich, disseram que a criança definitivamente não é albina. Ela carrega alguns traços característicos dos pais e irmãos, mas possui tonalidade de pele diferente.
“Nos seres humanos pardos, pode ocorrer leve variação no tom de pele, podendo sair em uma das criança – e pode ser, por vezes, surpreendentemente diferente da pele dos pais”, disse o professor Bryan Sykes, diretor de Genética Humana da Universidade de Oxford.
“Este poderia ser um caso numa grande quantidade de misturas genéticas, como em populações afro-caribenhas. Mas na Nigéria, há pouca mistura”, disse o professor.
O perito disse que alguma mutação desconhecida foi a provável responsável pelo acontecimento. “As regras da genética são complexas e ainda não entendemos o que acontece em muitos casos.”
Apesar de confuso, Ben disse que eles estão encarando bem a situação: “Claro, estamos perplexos e também quero saber o que aconteceu. Mas nós entendemos que a vida é muito estranha. Tudo o que importa é que ela é saudável e nós a amamos muito. Ela é o orgulho britânico da Nigéria”, concluiu ele.





Por: Poliana Candido.

Experiência super simples, onde se observa bem o DNA presente na saliva.



Por: Nathali Gregório